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Interface de Pesquisa iAH!
versão 2
BIREME home page: www.bireme.br iAH home page: www.bireme.br/isis/P/iah.htm
e-mail: peml@bireme.br

 

Manual de Instalação

Sumário

Que é iAH?
Onde a iAH é Instalada?
Quem instala a iAH?
Pacote de Instalação
Como Instalar a iAH?
Apêndice A - Técnicas de Indexação
Apêndice B - Campos LILACS (Metodologia BIREME)
Apêndice C - Campos SeCS Catálogo (Metodologia BIREME)
Índice Geral

 

 Que é iAH?

A Interface de Pesquisa iAH é uma ferramenta projetada para dar acesso às melhores capacidades de recuperação de informação de bases de dados Isis. A interface é escrita em IsisSript para ser executada com o WWWISIS XML IsisSript Server - WXIS desenvolvido pela BIREME.

 

 Onde a iAH é Instalada?

A interface de pesquisa deve ser instalada junto a um servidor Web. O WXIS é o componente ativo da interface, constituindo um servidor de acesso multiusuário a bases de dados Isis, havendo compilações do aplicativo para diversos ambientes operacionais, entre eles: Windows, Unix, Linux.

Todo servidor Web admite uma estrutura de diretórios para sua operação, será assumido para efeito deste documento a seguinte "arquitetura" para os diretório:

De forma geral, encontramos alguma equivalência nos diretórios dos servidores Web e a proposta da Figura-1. Na Tabela-1 a seguir é comparada a estrutura proposta por três servidores Web de mercado, que, eventualmente, devem representar a maioria existente.

 

estrutura de diretórios

Figura-1: Estrutura de diretórios básica no servidor Web.

Proposto OmniHTTPd MS IIS Apache
Servidor_Web httpd Inetpub httpd
Cgi-bin cgi-bin scripts cgi-bin
Data HtDocs wwwroot html
Tabela-1: Equivalência de diretórios

Variações poderão ser encontrada, e adaptações poderão ser feitas, para acomodar de forma diferente os diretórios em implementações específicas.

 

 Quem Instala a iAH?

Quem estiver operando a instalação da interface, deve ter conhecimentos suficientes, para executar operações básicas de gerência de sistemas computadorizados, tais como: criação e remoção de diretórios, cópia, edição e eliminação de arquivos, seção de direitos de acesso, e etc., além de conhecimento de gerência do servidor Web a ser utilizado.

 

 Pacote de Instalação

O pacote de distribuição da interface é baseado em um diretório chamado iAH com todos os arquivos e diretórios necessários à interface.

A criação, desse diretório, depende da plataforma operacional.

Para os sistemas Windows 9x/NT é fornecido um executável (iAH.exe), que após executado cria um diretório conforme mostrado na Figura-2 (para executar: Botão Iniciar ® Executar ® "a:\iah.exe").

Para os sistemas UNIX e similares é fornecido um arquivo TAR (iah.tar), que após ser aberto cria um diretório conforme mostrado na Figura-2 (para abrir o arquivo executar o comando: tar -xf iah.tar *).

A composição do pacote de instalação é a seguinte: Diretório iAH, contendo três diretórios (bases, cgi-bin e data). Cada qual deles contendo um sub-diretório também chamado iAH. Abaixo de cada um desses há um conjunto de sub-diretórios, conforme descrito a seguir.

Organização de Diretórios

Figura-2: Organização de diretórios da distribuição

 caminho IAH/BASES/IAH

Aqui encontram-se quatro diretórios: fsts; isos; tabs; e pfts, e três arquivos: setupbd.bat; setupbd.xis; wxis.exe. Nos diretórios encontram-se os arquivos necessários para exemplificar a "instalação" de bases na interface, há disponíveis duas bases de dados com quantidade reduzida de registros, uma Secs e uma Lilacs. Em fsts encontram-se as tabelas de seleção de campos para serem aplicadas às bases. Em isos estão os arquivos exportados das bases (que serão importados durante o processo de setup). Em tabs estão diversos arquivos de base de dados em formato ISO que operam de forma complementar à interface, seja servindo de tabela de conversão de caracteres e outras tarefas de natureza semelhante, mas, todas, muito importantes. Finalmente em pfts estão os diversos formatos de exibição para as bases de dados. Os arquivos são destinados à manutenção das bases de dados.

 caminho IAH/DATA/IAH

Este contém quatro diretórios (E; I; P; e fulltext) e cinco arquivos (iah.def; dblil.def; dbsecs.def; bases.htm; e setup.htm). No diretório iah/data/iah/fulltext encontram-se alguns arquivos para exemplificar textos completos. Em cada um dos diretórios E; I; e P há os diretórios image e help. Nos diretórios image estão os arquivos de ilustração utilizados pela interfaces, como ícones, botões, banners, logos e etc. Nos diretórios help estão os arquivos com os textos de ajuda da interface nos idiomas correspondentes em formato HTML. Os arquivos de extensão DEF, contém uma série de definições da interface (IAH.DEF) e de cada base de dados (DBSECS.DEF para a base SECS, e DBLIL.DEF para a base LILACS), o arquivo setup.htm será utilizado na operação de configuração da interface e finalmente o bases.htm dá acesso à interface de pesquisa para cada uma das bases de dados.

 caminho IAH/CGI-BIN

Aqui encontra-se o programa WXIS.EXE que interpreta e executa o conteúdo dos scripts.

 caminho IAH/CGI-BIN/IAH

Neste há quatro diretórios (setup; E; I; P) e dois arquivos em IsisScript. Os scripts são: setup.xis e iah.xic, respectivamente usados para configurar a interface e para executa-la. No diretório iah/cgi-bin/iah/setup está um conjunto de arquivos HTML que compõe as páginas do processo de setup da interface, eles são utilizados conforme o controle exercido pelo script SETUP.XIS. Nos diretórios E; I; P estão arquivos de formato, utilizados na montagem de diversas partes das páginas que compõe a interface, em seus correspondentes idiomas.

 

 Como Instalar a iAH?

Os diretórios e arquivos citados devem ser copiados para algumas locações no servidor Web, como veremos em detalhes a seguir, antes no entanto é necessário saber alguns dados sobre o servidor Web que receberá a interface. Devem ser coletadas as seguintes informações:

  • Ambiente operacional (p. ex.: Unix, Windows 95, etc.);
  • Raiz do servidor Web (p. ex.: /httpd/HtDocs);
  • Diretório de execução de CGI / Scripts (p. ex.: /httpd/cgi-bin);
  • Localização das Bases de Dados (p. ex.: /httpd/bases).

Para implantar a interface, aqui chamada de aplicação, a ser utilizada, com uma ou mais bases de dados, serão criados diretórios para abrigar os componentes.

A descrição a seguir, demonstra uma instalação típica para a interface, ou seja usando iAH como nome da aplicação, baseada no servidor Web OMNIHTTPd em sua configuração padrão de diretórios (vide Tabela-1).

 Diretórios para as Bases de Dados
 

Conforme referido anteriormente na Figura-1, dentro da estrutura de diretórios do servidor Web, há uma locação específica para as bases de dados residirem. Podem ser criados tantos sub-diretórios quanto se queira se isso favorecer o esquema de gerência das bases de dados. A Figura-3, ao lado, mostra a situação para a instalação do pacote de distribuição.

   

Diretórios para as bases

Figura-3: Diretórios para as Bases de Dados

 Procedimentos para a instalação do pacote:

1. Transferir para o diretório onde estarão as bases no servidor Web, os arquivos presentes em /iAH/bases do pacote de instalação, bem como seus subdiretórios (vide Figura-2).

 Diretórios para as Páginas de Acesso à Interface

No servidor Web deve haver um diretório para armazenar as páginas estáticas de acesso à interface de pesquisa, arquivos de configuração do sistema e da aplicação.

A Figura-4 acima mostra a localização do diretório da aplicação (iah), sob o diretório raiz do servidor Web (httpd/HtDocs), neste diretório devem estar os arquivos de extensão DEF utilizados para armazenar as configurações, tanto da aplicação quanto das bases de dados a serem operadas. Em fulltext, sob iah, estarão os arquivos de textos integrais quando usados. Em cada um dos diretórios de idioma (E; I; e P) há os diretórios image e help. No image, de cada idioma, estarão todos os arquivos de extensão GIF e JPG utilizados na interface. No help, de cada idioma, estarão os arquivos de ajuda de operação da interface.

 

Diretórios para as Páginas Estáticas

Figura-4: Diretórios para Páginas Estáticas

 Procedimentos para a instalação do pacote:

1. Transferir para o diretório de raiz do servidor Web (diretórios de páginas html), os diretórios presentes em /iAH/data do pacote de instalação, bem como seus subdiretórios (vide Figura-2).

 Diretórios para Execução de Scripts

No servidor Web deve haver um diretório de execução de CGI, neste diretório deve ser colocado o executável WXIS.EXE e sob este diretório estará um diretório para a aplicação (em nosso exemplo iAH) que conterá por sua vez os arquivos de IsisScript da aplicação, e quatro sub-diretórios, setup, E; I; e P. No diretório setup estarão as páginas HTML referentes ao processo de configuração da aplicação. Nos diretórios de idioma (E; I; e P) estarão os arquivos de formato que dinamicamente montam as telas do sistema.

 

; e P) estarão os arquivos de formato que dinamicamente montam as telas do sistema.

 

Diretórios de Execução CGI

Figura-5: Diretórios para Execução da Aplicação

 Procedimentos para a instalação do pacote:

1. Transferir para o diretório de execução de cgi / scripts do servidor Web os arquivos presentes em /iAH/cgi-bin do pacote de instalação, bem como seus subdiretórios.

Tendo todos os componentes copiados nos locais devidos do servidor Web, existem ajustes a serem efetuados no arquivo de definições globais IAH.DEF, encontrado no diretório iah do raiz do servidor Web, que dizem respeito a caminhos de localização das bases de dados, das páginas de acesso a interface e ao diretório de execução dos scripts.

 Edição do IAH.DEF

O arquivo IAH.DEF, é um arquivo texto composto de quatro (04) seções, cada uma com funções específicas. As seções e suas funções são mostradas na Tabela-2 abaixo:

[PATH]  v  Indica localizações de arquivos
[APPEARANCE]  v  Determina alguns dos itens da aparência da interface
[HEADER]  v  Define imagens e links para os cabeçalhos das páginas
[IAH]  v  Indica responsável e estados da interface
Tabela-2: Seções e funções de IAH.DEF

As declarações contidas na seção [PATH] são as seguintes:

PATH_DATA:
Aqui se indica o caminho relativo à raiz do servidor Web, onde estarão as páginas estáticas (IAH da Figura-4 por exemplo);
PATH_CGI-BIN:
Aqui se indica o caminho absoluto do diretório de execução de CGIs e scripts (/httpd/cgi-bin/iah da Figura-5 por exemplo);
PATH_DATABASE:
Aqui deve ser indicado o caminho absoluto do diretório no servidor onde se encontram as bases de dados (/httpd/bases/iah da Figura-4 por exemplo).

As declarações contidas na seção [APPEARANCE] são as seguintes:

BODY BACKGROUND COLOR:
determina a cor de fundo das páginas HTML do sistema;
BODY BACKGROUND IMAGE:
determina a imagem de fundo das páginas HTML do sistema;
BODY TEXT COLOR:
determina a cor do texto das páginas HTML do sistema;
BODY LINK COLOR:
determina a cor dos links das páginas HTML do sistema;
BODY VLINK COLOR:
determina a cor dos links visitados das páginas HTML do sistema;
BAR BACKGOURND COLOR:
determina a cor de fundo das barras do sistema;
BAR TEXT COLOR:
determina a cor dos textos nas barras do sistema.

As declarações contidas na seção [HEADER] são as seguintes:

LOGO IMAGE:
determina a imagem de logotipo a ser usada na composição do cabeçalho das páginas HTML do sistema. O arquivo desta imagem deve estar no diretório images, conforme ilustra a Figura-3;
LOGO URL:
determina a URL do site que hospeda a interface iAH;
HEADER IMAGE:
determina a imagem que encabeça as páginas HTML do sistema. O arquivo desta imagem deve estar no diretório images, conforme ilustra a Figura-3;
HEADER URL:
determina a URL da página inicial da interface iAH (página de seleção de bases);

As declarações contidas na seção [IAH] são as seguintes:

MANAGER E-MAIL:
determina o endereço de e-mail do administrador do sistema. Esse e-mail é informado ao usuário em alguns casos de erro no sistema;
REVERSE MODE:
determina como deve ser apresentado o resultado da busca, se em ordem ascendente (OFF), ou inversa (ON) de MFNs;
MULTI-LANGUAGE:
Indica se o usuário pode mudar o idioma da interface ou não. Quando vale OFF a mudança está proibida, quando vale ON está permitida, entre os idiomas inglês, espanhol e português.
 Procedimentos para a instalação do pacote:

1. Abrir o arquivo IAH.DEF com um editor de textos;

2. Localizar a seção [PATH];

3. Na linha com a declaração PATH_DATA, digitar, imediatamente, após o sinal de igual (=), o caminho relativo para o diretório que armazena as páginas estáticas, em nosso caso /iah/. É importante que se digite com as barras no início e no final;

4. Na linha com a declaração PATH_CGI-BIN, digitar, imediatamente, após o sinal de igual (=), o caminho absoluto do diretório que armazena os scripts, em nosso caso /httpd/cgi-bin/iah/. Novamente é importante o uso das barras no início e final;

5. Na linha com a declaração PATH_DATABASE, digitar, imediatamente, após o sinal de igual (=), o caminho absoluto do diretório que armazena as bases de dados, em nosso caso /httpd/bases/iah/. Novamente é importante o uso das barras no início e final;

6. Salvar o arquivo editado.


 Teste Inicial do Sistema

Após o ajuste do IAH.DEF, com um navegador Web deve-se abrir a página inicial do sistema, utilizando o endereço: http://servidor/iah/iah.htm, em que servidor é o nome Internet do servidor onde se está instalando o pacote. Caso a instalação esteja sendo feita localmente no servidor, pode-se, também, utilizar localhost como nome do servidor. A partir desta página pode-se acessar a página de seleção das bases de exemplo que acompanham o pacote ou acessar o módulo de administração.
Da primeira vez que se realiza a instalação, é conveniente executar a pesquisa nas bases de dados de exemplo (LILACS e SeCS), para verificar o correto funcionamento da interface e somente depois passar para o processo de instalação das bases de dados próprias.

 Bases de Dados Própias

Para poder instalar uma base de dados própria, é necessário cumprir alguns itens como mostrado a seguir:

1. Transferir para o diretório ISOS (bases/iah/isos) o(s) arquivo(s) ISO da(s) base(s) de dados (diretório conforme referido na Figura-3);

2. Transferir para o diretório FSTS (bases/iah/fsts) o(s) arquivo(s) FST da(s) base(s) de dados.

3. Transferir para o diretório PFTS (bases/iah/pfts) os arquivos de formato da(s) base(s) de dados. Nota: Os comandos de identação e espacejamento vertical e horizontal característicos da linguagem de formatação CDS/ISIS, devem ser alterados pelos equivalentes HTML, quando existirem. Se algum campo da Base de Dados usar marcas para controle de ordenação (Informação de Arquivamento, ou em inglês filing information), por exemplo <A>, <The>, <La>, etc., deve-se modificar o modo de exibição desse campo para modo de cabeçalho (mhl);

4. Executar o setup de base de dados em linha de comando:

4.1. Em ambiente windows abra uma janela DOS;

4.2. Mude para o diretório das Bases de Dados (p.ex.: /httpd/bases/iah);

4.3. Execute o módulo de setup informando o nome do arquivo ISO (incluindo extensão), nome do arquivo da tabela de seleção de campos (incluindo extensão) e o nome da base de dados resultante.

(p. ex.: setupdb.bat base.iso base.fst base)

5. Criar uma cópia do arquivo DBLIL.DEF chamada <sua_base>.DEF e edita-la nas linhas que se façam necessárias para adequar à sua base de dados, conforme instruções encontradas em Configuração de Bases de Dados;

6. adicionar à página de acesso às bases de dados uma referência à nova base de dados, conforme o modelo abaixo:

<A HREF = "/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xic&base=base&lang=p">dbase</A> - Texto descritivo da base de dados

os termos destacados devem ser alterados para se adaptar à base sendo adicionada.

 Configuração de Bases de Dados

A configuração de uma base de dados é feita por um arquivo de definição de base de dados, nomeado na base [base].DEF, onde [base] é o nome da base de dados a ser configurada.

O arquivo base.DEF é um arquivo texto composto de seis (06) seções, cada uma com funções específicas. As seções e suas funções são mostradas na Tabela-5 abaixo:

[FILE_LOCATION]  v  Definição de arquivos para acesso às bases de dados
[INDEX_DEFINITION]  v  Definição dos índices acessíveis na pesquisa
[APPLY_GIZMO]  v  Definição de arquivos para trocas globais de conteúdos
[FORMAT_NAME]  v  Definição de formatos disponíveis para apresentação
[HELP_FORM]  v  Definição dos arquivos de ajuda aos formulários
[DISPLAY_FORM]  v  Relação de formulários de pesquisa disponíveis
Tabela-5: Seções e funções de base.DEF

A seção [FILE_LOCATION] é onde devem ser definidos nomes lógicos de acesso, e também, onde se associa estes aos nomes físicos de arquivos.

No mínimo três (03) arquivos serão definidos: a base de dados; o(s) arquivo(s) invertido(s); e os arquivos de formatos de apresentação. Para definição do arquivo de base de dados o nome lógico DATABASE é obrigatório.

Todas as definições são antecedidas pelo termo FILE, assim uma definição tem a seguinte forma geral:

FILE NOMLOGIC.*=/diretório-1/diretório-n/nomearqu.*

Usado a definição da base de dados LILACS como exemplo a declaração resultaria na seguinte:

FILE DATABASE.*=/httpd/bases/iah/dblil.*

No entanto para facilitar esta declaração pode-se utilizar da facilidade de referência por variáveis. Três são as variáveis definidas pelo sistema: %path_database%; %path_cgi-bin% e %lang%. Onde %path_database% e %path_cgi-bin% recebem como valor, as declarações efetuadas na seção [PATH] de IAH.DEF, PATH_DATABASE e PATH_CGI-BIN respectivamente. Já %lang% recebe a identificação de idioma da interface conforme o padrão: I para inglês; E para espanhol; e P para português, possibilitando variações em função do idioma da interface, por exemplo na base de um formato para cada idioma.

Desta forma a definição do arquivo da base pode ser escrita como segue:

FILE DATABASE.*=%path_database%dblil.*

Uma definição de formato, nos termos apresentados, pode ser a seguinte:

FILE standard.pft=%path_database%pfts/%lang%/lildhtm.pft

Sempre com base na estrutura proposta para exemplificar a instalação do pacote.

A seção [INDEX_DEFINITION] é onde devem ser definidos os índices utilizáveis em pesquisas. É possível montar uma FST por índice ou uma FST com prefixos.

Todas as definições são antecedidas pelo termo INDEX, e compostas por até nove (09) elementos, conforme relacionados na Tabela-6 abaixo:

^p Nome do índice no idioma português
^e Nome do índice no idioma espanhol
^i Nome do índice no idioma inglês
^d Marcador de índice padrão
^s Lista de identificadores de campo onde se deseja realizar a pesquisa
^f indica se o índice estará disponível somente no formulário avançado
^t tipo do índice ("short" para índice curto)
Tabela-6: Componentes da definição de índices

Assim uma definição tem a seguinte forma geral:

INDEX XX=^pNome^eNombre^iName^d*^s99

Ficando por exemplo como abaixo para o índice de palavras:

INDEX TW=^pPalavras^ePalabras^iWords^d*

Neste exemplo o índice será mostrado na interface como Palavras (para idioma de interface português), será usado como índice padrão, e ira realizar uma pesquisa em todos os campos definidos na FST.

Para o índice de autor pode-se ter a declaração abaixo:

INDEX AU=^pAutor^eAutor^iAuthor^s10,16,23^fA

 

A seção [APPLY_GIZMO] é onde deve-se indicar as bases de dados a serem utilizadas nas trocas globais de cadeias de caracteres dos conteúdos dos campos de uma base de dados, podendo assim realizar modificações, codificação/decodificação, compressão de dados, e etc.

Todas as definições são antecedidas pelo termo GIZMO, assim uma definição tem a seguinte forma geral:

GIZMO NOMLOGIC

Acompanham o pacote de instalação quatro (4) bases gizmo prédefinidas:

ASC2ANS - Efetua a conversão de caracteres do conjunto ASCII em códigos de caracteres ANSI.
QLFE - Efetua a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no idioma espanhol
QLFI - Efetua a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no idioma inglês
QLFP - Efetua a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no idioma português

Desta forma pode-se determinar a aplicação da base GIZMO ASC2ANS quando se deseja exibir pela interface uma base que utiliza o conjunto de caracteres ASCII com o declaração:

GIZMO=ASC2ANS

 

A seção [FORMAT_NAME] é onde são definidos os nomes lógicos dos formatos disponíveis para apresentação de resultados e as suas descrições nos três idiomas.

Todas as definições são antecedidas pelo termo FORMAT e sucedidas pelas declarações de descrição para idioma com os devidos identificadores de subcampo dos idiomas, conforme segue: ^p para português; ^e para espanhol; e ^i para inglês. Assim uma definição tem a seguinte forma geral:

FORMAT xxxxx=^pnononon^eonononono^imomomomo

Acompanham o pacote de instalação quatro(4) formatos: longo, detalhado, citação e título. Assume-se como padrão o formato longo. Os arquivos PFT definidos para cada um dos formatos devem estar devidamente declarados na seção [FILE_LOCATION].

A definição do formato detalhado pode ser assim declarada:

FORMAT detailed.pft=^pDetalhado^eDetallado^iDetailed

A declaração especial FORMAT DEFAULT define qual é o formato padrão de exibição de resultados ao ativar a interface. Deve, de forma geral, ser a última declaração desta seção, e se refere a alguma das declarações anteriormente efetuadas, como no exemplo abaixo, se referindo à declaração usada no exemplo anterior:

FORMAT DEFAULT=detailed.pft

 

A seção [HELP_FORM] é onde se definem os arquivos HTML de ajuda e notas explicativas de cada um dos tipos de formulário (livre, básico e avançado) e/ou índices disponíveis na interface e que devem estar localizados no diretório help abaixo de cada diretório de idioma (P, E, I), como ilustra a Figura-4.

Os textos de ajuda e notas explicativas, podem ser genéricos, servindo a todos os elemento de uma categoria (formulário ou índice), ou específicos para determinado elemento dentro da categoria. Por exemplo, pode-se definir um arquivo de ajuda que sirva a todos os índices disponíveis e adicionalmente um arquivo de ajuda que detalhe melhor um dos índices do conjunto.

Para definir textos de ajuda genéricos, as declarações devem ser antecedidas pelos termos HELP FORM ou HELP INDEX e sucedidas pela definição do nome de arquivo, neste caso físico. Assim uma definição pode se apresentar como nos exemplos:

HELP FORM=ajuda_forms.html

HELP INDEX=ajuda_indices.html

Para definir textos de ajuda específicos, as declarações devem incluir uma definição do tipo de formulário (F-formulário livre; B-formulário básico; e A-formulário avançado) e/ou índice (conforme definido na seção INDEX_DEFINITION), como nos exemplos:

HELP FORM F=ajuda_form_livre.html

HELP INDEX TW=ajuda_indice_palavras.html

Para a definição dos textos de notas explicativas, deve-se usar os termos antecedentes NOTE FORM e NOTE INDEX em lugar de HELP FORM e HELP INDEX, sendo o restante dos procedimentos idênticos.

 

A seção [PREFERENCES] é onde se definem caracteristicas da interface para determinada base de dados. As declarações contidas nesta seção são as seguintes:

AVAILABLE FORMS
define o conjunto de formulários disponíveis pela interface, o primeiro da lista será o formulário padrão ao ativar a interface. Os formulários disponíveis são identificados por letras, conforme mostrados na Tabela-7 a seguir.

F Formulário de Pesquisa Livre
B Formulário de Pesquisa Básica
A Formulário de Pesquisa Avançada
Tabela-7: Identificadores de Formulários

A definição é antecedida pelo termo AVAILABLE FORMS e sucedida pela lista de identificadores de formulários, separados por vírgula, como mostrado a seguir:

AVAILABLE FORMS=F,A

onde se define como disponíveis os formulários de Pesquisa Livre e de Pesquisa Avançada, sendo o Livre o formulário padrão de ativação da interface.

SEND RESULT BY EMAIL
Valores possiveis (ON ou OFF), habilita ou não o envio de resultado por e-mail através de um programa (mailer) externo via SMTP.
A linha de comando que será executada quando esta opção esta ativa deve ser configurada no arquivo sendmail.conf encontrado no diretório iah do raiz do servidor Web (p.ex.: /httpd/data/iah/).
NOTA: o programa responsável pelo envio de e-mail não é parte do pacote do sistema.
NAVIGATION BAR
Valores possiveis (ON ou OFF), mostra ou não a barra de navegação entre os documentos recuperados em uma pesquisa.
DOCUMENTS PER PAGE
Informa o número máximo de documentos a serem mostrados em uma página do resultado.

 

 Apêndice A - Técnicas de Indexação

Uma FST (Field Select Table) consiste em uma ou mais linhas, cada qual contendo três parâmetros:

1 - um identificador de campo;

2 - uma técnica de indexação;

3 - um formato de extração de dados, em linguagem de formato do CDS/ISIS.

As técnicas de indexação definem os processos a serem realizados sobre os dados gerados pelo formato, com o objetivo de identificar os elementos que serão criados. Estão disponíveis, para utilização, nove (9) técnicas de indexação. Elas são identificadas por um código numérico na faixa de 0 a 8, tal como visto a seguir:

 a. Técnica de indexação 0 (zero)

Constrói um elemento a partir de cada linha extraída do formato. Esta técnica é normalmente usada para indexar campos inteiros ou subcampos. Note-se, porém, que o CDS/ISIS construirá elementos a partir de linhas e não de campos. Isto é devido a que o CDS/ISIS considera a saída do formato como uma cadeia de caracteres, onde campos não são mais indentificáveis. É, portanto, responsabilidade do usuário produzir os dados corretos através do formato, especialmente quando se está indexando campos repetitivos e/ou mais de um campo. Em outras palavras, quando estiver usando esta técnica, o formato de extração de dados deve produzir como saída uma linha para cada elemento a ser indexado.

 b. Técnica de indexação 1 (um)

Constrói um elemento de cada subcampo ou linha extraído pelo formato. Como o CDS/ISIS fará buscas na saída do formato para códigos delimitadores de subcampo, para que esta técnica funcione corretamente, o formato deve especificar o modo de prova (ou nenhum modo, uma vez que este é o modo "default"), porque este é o único modo que conserva os códigos delimitadores de subcampo na saída (lembrar que os modos para cabeçalho e para dados substituem os códigos delimitadores de subcampos por sinais de pontuação). Note-se que a técnica de seleção de termos de busca 1 é uma extensão da técnica 0.

 c. Técnica de indexação 2 (dois)

Constrói um elemento a partir de cada termo ou frase incluída entre < e > (menor e maior). Nenhum texto fora dos < e > é indexado. Note-se que esta técnica requer o modo de prova, porque os outros modos apagam os caracteres < e >.

Por exemplo:

Relatório descrevendo um <curso universitário> em <treinamento de documentação> em uma <escola de biblioteconomia> africana

produzirá os seguintes elementos indexados através desta técnica:

curso universitário;
treinamento de documentação;
escola de biblioteconomia.
 d. Técnica de indexação 3 (três)

Executa o mesmo processamento que a técnica de seleção de termos de busca 2, exceto que os termos ou frases são incluídos entre barras (/ ... /).

Por exemplo:

Relatório descrevendo um /curso universitário/ em /treinamento de documentação/ em uma /escola de biblioteconomia/ africana

produzirá os seguintes elementos indexados através desta técnica:

curso universitário;
treinamento de documentação;
escola de biblioteconomia.
 e. Técnica de indexação 4 (quatro)

Constrói um elemento a partir de cada palavra no texto extraído pelo formato. Uma palavra é qualquer seqüência de caracteres alfabéticos contíguos.

Note-se que, quando esta técnica é usada para indexar um arquivo inteiro contendo delimitadores de subcampo, deve-se especificar o modo de cabeçalho ou o modo de dados (mhl ou mdl) no formato de extração de dados correspondentes, de forma que a substituição do delimitador de subcampo ocorra antes da indexação, do contrário, os códigos alfabéticos de subcampo serão considerados parte de uma palavra. É também aconselhável usar modo de cabeçalho ou de dados, se o campo indexado contiver informações de arquivamento, em que apenas a forma de apresentação do campo seja ignorado.

Observação:
a definição dos caracteres alfabéticos pode ser adaptada às necessidades de cada usuário, através da Tabela de Sistema ISISAC.TAB (ver "Tabela de caracteres Alfabéticos (ISISAC.TAB)").
 f. Técnicas de indexação 5, 6, 7, e 8

As técnicas de indexação 5, 6, 7, e 8 operam de forma idêntica às técnicas 1, 2, 3, e 4, respectivamente, porém antecedem os termos extraídos com os prefixos indicados no formato de extração.

A especificação de termo prefixador é um literal incondicional que utiliza a seguinte forma geral:

'dprefixod',[formato CDS/ISIS]

onde:

d é um caracter delimitador que não será usado como parte do prefixo;
prefixo é a cadeia de caracteres a ser utilizada como prefixo;
[formato CDS/ISIS] é o formato de extração de dados em linguagem de formatação CDS/ISIS.

Por exemplo, para prefixar cada palavra do campo 24 com TI_, deve-se montar na FST a seguinte declaração:

24   8   '#TI_#',v24

que, se decomposta nos elementos descritos acima temos:

'#TI_#'   literal incondicional
#   delimitador de prefixo
TI_   prefixo a ser empregado
V24   formato de extração CDS/ISIS

Para efeito de comparação, podemos observar uma FST com e sem uso do recurso de prefixação abaixo:

Sem Prefixo Com Prefixo
70 0 MHU,(V70/) 70 0 MHU,('AU_',V70/)
24 4 MHU, V24 24 8 MHU,'/TI_/',V24
69 2 V69 69 6 '/KW_/',V69
Tabela-3: Comparativo de técnicas de indexação

É importante de ser notado que a técnica de indexação 0 (zero) permite o uso ou não de prefixação, já as demais técnicas, quando indexadas devem receber identificação específica, como mostrado na Tabela-4 a seguir:

Sem Prefixo     Com Prefixo     Operação da técnica
0  ^  0  ^  Campo todo
1  ^  5  ^  Subcampo
2  ^  6  ^  Termos demarcados com < e >
3  ^  7  ^  Termos demarcados com / e /
4  ^  8  ^  Palavra por palavra
Tabela-4: Comparativo de técnicas de indexação

 

 Apêndice B - Campos LILACS (Metodologia BIREME)

Código de Centro [01]
Número de Identificação [02]
Número de Chamada [03]
Base de Dados [04]
Tipo de Litereatura [05]
Nível de Tratamento [06]
Número de Registro [07]
Meio Eletrônico [08]
Autor [10]
Autor Institucional [11]
Título [12]
Título em inglês [13]
Páginas [14]
Autor [16]
Autor Institucional [17]
Título [18]
Título em inglês [19]
Número Total de Páginas [20]
Volume [21]
Autor [23]
Autor Institucional [24]
Título [25]
Número Total de Volumes [27]
Título [30]
Volume [31]
Fascículo [32]
ISSN [35]
Informação Descritiva [38]
Idioma do Texto [40]
Idioma do Resumo [41]
Disseminação da Informação [42]
Instituição (tese) [50]
Título Acadêmico (tese) [51]
Instituição (conferência) [52]
Nome (conferência) [53]
Data (conferência) [54]
Data Normalizada (conferência) [55]
Cidade [56]
País [57]
Instituição (projeto) [58]
Nome do Projeto [59]
Número do Projeto [60]
Notas [61]
Editora [62]
Edição [63]
Data de Publicação [64]
Data Normalizada [65]
Cidade de Publicação [66]
País de Publicação [67]
Símbolo [68]
ISBN [69]
Tipo de Publicação [71]
Referências [72]
Alcance Temporal (desde) [74]
Alcance Temporal (até) [75]
Precodificado [76]
Indivíduo como Tema [78]
Geográfico no DeCS [82]
Resumo [83]
Descritor Primário [87]
Descritor Secundário [88]
Disponibilidade [90]
Data de Processamento [91]
Documentalista [92]
Registro Complementar [98]
Registro complementar [101] (evento)
Registro Complementar [102] (projeto)
Registro Complementar [103] (tese)

 

 Apêndice C - Campos SeCS Catálogo (Metodologia BIREME)

Data Base Name [1]
Tipo de Registro [5]
Ident. de Contr. do Reg. [6]
Código do Centro [10]
Código Nacional [20]
Número de Registro [30]
Número SeCS [37]
Sistemas Relacionados [40]
Estado de Publicação [50]
Coleção Compactada [98]
Título da Publicação [100]
Subtítulo [110]
Seção / Parte [120]
Título Seção / Parte [130]
Mansão de Responsabilidade [140]
Título Abreviado [150]
Variantes do Título - Paralelo [230]
Variante do Título - Outras [240]
Data Inicial [301]
Volume Inicial [302]
Fascículo Inicial [303]
Data de Término [304]
Volume de Término [305]
Fascículo de Término [306]
País de Publicação [310]
Estado/Provincia [320]
Nível de Publicação [330]
Título Alfabético [340]
Idiomas do Texto [350]
Idiomas do Resumo [360]
Freqüência Atual [380]
ISSN Vigente [400]
"Coden" [410]
Journal Code (Medline) [420]
Cassificação [430]
Descritores [440]
Cobertura de Indexação [450]
Editor Comercial [480]
Cidade de Publicação [490]
Data [500]
Título (tem edição em outro idioma) [510]
Título (é edição em outro idioma) [520]
Título (tem subsérie) [530]
Título (é subsérie) [540]
Título (tem suplemento/inserção) [550]
Título (é suplemento/inserção) [560]
Título Anterior (continuação) [610]
Título Anterior (continuação Parcial) [620]
Título Anterior (absorvido) [650]
Título Anterior (Absorvido/Parte) [660]
Título Anterior (subdivisão de) [670]
Título Anterior (fusão de) [680]
Título Posterior (continuado por) [710]
Título Posterior (continuado em parte) [720]
Título Posterior (absorvido por) [750]
Título Posterior (absorvido em parte) [760]
Título Posterior (subdividido) [770]
Título Posterior (fusionado com) [780]
Título Posterior (para formar) [790]
Notas Gerais [900]
Data de Criação [940]
Data de Modificação [941]
Documentalista (criação) [950]
Documentalista (modificação) [951]

 

 Índice Geral

Tópicos

Tabelas

Figuras

Apêndices