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Interface de Pesquisa iAH!
versão 2
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Manual de Instalação
Sumário
A Interface de Pesquisa iAH é
uma ferramenta projetada para dar acesso às melhores
capacidades de recuperação de informação
de bases de dados Isis. A interface é escrita em IsisSript para
ser executada com o WWWISIS XML IsisSript Server - WXIS desenvolvido
pela BIREME.
A interface de pesquisa deve ser
instalada junto a um servidor Web. O WXIS é o componente ativo
da interface, constituindo um servidor de acesso multiusuário a
bases de dados Isis, havendo compilações do aplicativo
para diversos ambientes operacionais, entre eles: Windows, Unix,
Linux.
Todo servidor Web admite uma
estrutura de diretórios para sua operação,
será assumido para efeito deste documento a seguinte "arquitetura"
para os diretório:
De forma geral, encontramos
alguma equivalência nos diretórios dos servidores Web
e a proposta da Figura-1. Na Tabela-1 a seguir é comparada
a estrutura proposta por três servidores Web de mercado,
que, eventualmente, devem representar a maioria existente.
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Figura-1: Estrutura de
diretórios básica no servidor Web.
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Proposto |
OmniHTTPd |
MS
IIS |
Apache |
Servidor_Web |
httpd |
Inetpub |
httpd |
Cgi-bin |
cgi-bin |
scripts |
cgi-bin |
Data |
HtDocs |
wwwroot |
html |
Tabela-1: Equivalência
de diretórios
Variações poderão
ser encontrada, e adaptações poderão ser feitas,
para acomodar de forma diferente os diretórios em implementações
específicas.
Quem estiver operando a instalação
da interface, deve ter conhecimentos suficientes, para executar operações
básicas de gerência de sistemas computadorizados, tais
como: criação e remoção de diretórios,
cópia, edição e eliminação de
arquivos, seção de direitos de acesso, e etc., além
de conhecimento de gerência do servidor Web a ser utilizado.
O pacote de distribuição
da interface é baseado em um diretório chamado iAH
com todos os arquivos e diretórios necessários à
interface.
A criação,
desse diretório, depende da plataforma operacional.
Para os sistemas Windows
9x/NT é fornecido um executável (iAH.exe), que após
executado cria um diretório conforme mostrado na Figura-2
(para executar: Botão Iniciar ®
Executar ® "a:\iah.exe").
Para os sistemas UNIX e
similares é fornecido um arquivo TAR (iah.tar), que após
ser aberto cria um diretório conforme mostrado na Figura-2
(para abrir o arquivo executar o comando: tar -xf iah.tar *).
A composição
do pacote de instalação é a seguinte: Diretório
iAH, contendo três diretórios (bases, cgi-bin e
data). Cada qual deles contendo um sub-diretório também
chamado iAH. Abaixo de cada um desses há um conjunto de
sub-diretórios, conforme descrito a seguir. |

Figura-2: Organização
de diretórios da distribuição
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Aqui encontram-se quatro diretórios:
fsts; isos;
tabs; e pfts,
e três arquivos: setupbd.bat;
setupbd.xis; wxis.exe.
Nos diretórios encontram-se os arquivos necessários para
exemplificar a "instalação" de bases na
interface, há disponíveis duas bases de dados com
quantidade reduzida de registros, uma Secs
e uma Lilacs. Em
fsts encontram-se as tabelas de seleção
de campos para serem aplicadas às bases. Em isos estão
os arquivos exportados das bases (que serão importados durante
o processo de setup). Em tabs
estão diversos arquivos de base de dados em formato ISO que
operam de forma complementar à interface, seja servindo de
tabela de conversão de caracteres e outras tarefas de natureza
semelhante, mas, todas, muito importantes. Finalmente em
pfts estão os diversos
formatos de exibição para as bases de dados. Os arquivos
são destinados à manutenção das bases de
dados.
Este contém quatro diretórios
(E; I;
P; e fulltext)
e cinco arquivos (iah.def;
dblil.def; dbsecs.def;
bases.htm; e setup.htm).
No diretório iah/data/iah/fulltext
encontram-se alguns arquivos para exemplificar textos completos. Em
cada um dos diretórios E;
I; e P
há os diretórios image
e help. Nos diretórios
image estão os arquivos de
ilustração utilizados pela interfaces, como ícones,
botões, banners, logos e etc. Nos diretórios
help estão os arquivos com os
textos de ajuda da interface nos idiomas correspondentes em formato
HTML. Os arquivos de extensão DEF, contém uma série
de definições da interface (IAH.DEF) e de cada base de
dados (DBSECS.DEF para a base SECS, e DBLIL.DEF para a base LILACS), o
arquivo setup.htm será
utilizado na operação de configuração da
interface e finalmente o bases.htm dá
acesso à interface de pesquisa para cada uma das bases de
dados.
Aqui encontra-se o programa
WXIS.EXE que interpreta e executa o conteúdo dos scripts.
Neste há quatro diretórios
(setup; E;
I; P)
e dois arquivos em IsisScript. Os scripts são:
setup.xis e iah.xic,
respectivamente usados para configurar a interface e para executa-la.
No diretório iah/cgi-bin/iah/setup
está um conjunto de arquivos HTML que compõe as páginas
do processo de setup da interface, eles são utilizados conforme
o controle exercido pelo script SETUP.XIS.
Nos diretórios E;
I; P
estão arquivos de formato, utilizados na montagem de diversas
partes das páginas que compõe a interface, em seus
correspondentes idiomas.
Os diretórios e arquivos
citados devem ser copiados para algumas locações no
servidor Web, como veremos em detalhes a seguir, antes no entanto é
necessário saber alguns dados sobre o servidor Web que receberá
a interface. Devem ser coletadas as seguintes informações:
- Ambiente operacional (p. ex.: Unix, Windows
95, etc.);
- Raiz do servidor Web (p. ex.:
/httpd/HtDocs);
- Diretório de execução
de CGI / Scripts (p. ex.: /httpd/cgi-bin);
- Localização das Bases de
Dados (p. ex.: /httpd/bases).
Para implantar a interface, aqui
chamada de aplicação, a ser utilizada, com uma
ou mais bases de dados, serão criados diretórios para
abrigar os componentes.
A descrição a
seguir, demonstra uma instalação típica para a
interface, ou seja usando iAH como nome da aplicação,
baseada no servidor Web OMNIHTTPd em sua configuração
padrão de diretórios (vide Tabela-1).
Diretórios para as Bases
de Dados |
Conforme referido
anteriormente na Figura-1, dentro da
estrutura de diretórios do servidor Web, há uma locação
específica para as bases de dados residirem. Podem ser
criados tantos sub-diretórios quanto se queira se isso
favorecer o esquema de gerência das bases de dados. A
Figura-3, ao lado, mostra a situação para a instalação
do pacote de distribuição. |
|

Figura-3: Diretórios
para as Bases de Dados |
Procedimentos para a instalação
do pacote: |
1. Transferir para o diretório
onde estarão as bases no servidor Web, os arquivos presentes
em /iAH/bases do pacote de instalação,
bem como seus subdiretórios (vide Figura-2).
Diretórios para as Páginas
de Acesso à Interface |
No servidor Web deve haver
um diretório para armazenar as páginas estáticas
de acesso à interface de pesquisa, arquivos de configuração
do sistema e da aplicação.
A Figura-4 acima mostra a
localização do diretório da aplicação
(iah), sob o diretório
raiz do servidor Web (httpd/HtDocs),
neste diretório devem estar os arquivos de extensão
DEF utilizados para armazenar as configurações,
tanto da aplicação quanto das bases de dados a serem
operadas. Em fulltext, sob
iah, estarão os arquivos
de textos integrais quando usados. Em cada um dos diretórios
de idioma (E;
I; e P)
há os diretórios image
e help. No
image, de cada idioma, estarão
todos os arquivos de extensão GIF e JPG utilizados na
interface. No help, de cada
idioma, estarão os arquivos de ajuda de operação
da interface. |
|

Figura-4: Diretórios
para Páginas Estáticas |
Procedimentos para a instalação
do pacote: |
1. Transferir para o diretório
de raiz do servidor Web (diretórios de páginas html),
os diretórios presentes em /iAH/data
do pacote de instalação, bem como seus subdiretórios
(vide Figura-2).
Diretórios para Execução
de Scripts |
No servidor Web deve haver
um diretório de execução de CGI, neste diretório
deve ser colocado o executável WXIS.EXE e sob este diretório
estará um diretório para a aplicação
(em nosso exemplo iAH) que conterá por sua vez os arquivos
de IsisScript da aplicação, e quatro sub-diretórios,
setup, E;
I; e P.
No diretório setup estarão
as páginas HTML referentes ao processo de configuração
da aplicação. Nos diretórios de idioma (E;
I; e P)
estarão os arquivos de formato que dinamicamente montam as
telas do sistema. |
|
; e P)
estarão os arquivos de formato que dinamicamente montam as
telas do sistema. |
|

Figura-5: Diretórios
para Execução da Aplicação
|
Procedimentos para a instalação
do pacote: |
1. Transferir para o diretório
de execução de cgi / scripts do servidor Web os
arquivos presentes em /iAH/cgi-bin
do pacote de instalação, bem como seus subdiretórios.
Tendo todos os componentes
copiados nos locais devidos do servidor Web, existem ajustes a serem
efetuados no arquivo de definições globais
IAH.DEF, encontrado no diretório
iah do raiz do servidor Web, que
dizem respeito a caminhos de localização das bases de
dados, das páginas de acesso a interface e ao diretório
de execução dos scripts.
O arquivo IAH.DEF, é um
arquivo texto composto de quatro (04) seções, cada uma
com funções específicas. As seções
e suas funções são mostradas na Tabela-2 abaixo:
[PATH] |
v |
Indica
localizações de arquivos |
[APPEARANCE] |
v |
Determina
alguns dos itens da aparência da interface |
[HEADER] |
v |
Define imagens
e links para os cabeçalhos das páginas |
[IAH] |
v |
Indica responsável
e estados da interface |
Tabela-2: Seções
e funções de IAH.DEF
As declarações
contidas na seção [PATH] são as
seguintes:
- PATH_DATA:
- Aqui se indica o caminho relativo à
raiz do servidor Web, onde estarão as páginas estáticas
(IAH da
Figura-4 por exemplo);
- PATH_CGI-BIN:
- Aqui se indica o caminho absoluto do diretório
de execução de CGIs e scripts (/httpd/cgi-bin/iah
da Figura-5 por exemplo);
- PATH_DATABASE:
- Aqui deve ser indicado o caminho absoluto
do diretório no servidor onde se encontram as bases de
dados (/httpd/bases/iah
da Figura-4 por exemplo).
As declarações
contidas na seção [APPEARANCE] são as
seguintes:
- BODY BACKGROUND COLOR:
- determina a cor de fundo das páginas
HTML do sistema;
- BODY BACKGROUND IMAGE:
- determina a imagem de fundo das páginas
HTML do sistema;
- BODY TEXT COLOR:
- determina a cor do texto das páginas
HTML do sistema;
- BODY LINK COLOR:
- determina a cor dos links das páginas
HTML do sistema;
- BODY VLINK COLOR:
- determina a cor dos links visitados das páginas
HTML do sistema;
- BAR BACKGOURND COLOR:
- determina a cor de fundo das barras do
sistema;
- BAR TEXT COLOR:
- determina a cor dos textos nas barras do
sistema.
As declarações
contidas na seção [HEADER] são as
seguintes:
- LOGO IMAGE:
- determina a imagem de logotipo a ser usada
na composição do cabeçalho das páginas
HTML do sistema. O arquivo desta imagem deve estar no diretório
images, conforme ilustra a
Figura-3;
- LOGO URL:
- determina a URL do site que hospeda a
interface iAH;
- HEADER IMAGE:
- determina a imagem que encabeça as páginas
HTML do sistema. O arquivo desta imagem deve estar no diretório
images, conforme ilustra a
Figura-3;
- HEADER URL:
- determina a URL da página inicial da
interface iAH (página de seleção de bases);
As declarações
contidas na seção [IAH] são as seguintes:
- MANAGER E-MAIL:
- determina o endereço de e-mail do
administrador do sistema. Esse e-mail é informado ao usuário
em alguns casos de erro no sistema;
- REVERSE MODE:
- determina como deve ser apresentado o
resultado da busca, se em ordem ascendente (OFF), ou
inversa (ON) de MFNs;
- MULTI-LANGUAGE:
- Indica se o usuário pode mudar o
idioma da interface ou não. Quando vale OFF a mudança
está proibida, quando vale ON está
permitida, entre os idiomas inglês, espanhol e português.
Procedimentos para a instalação
do pacote: |
1. Abrir o arquivo
IAH.DEF com um editor de textos;
2. Localizar a seção
[PATH];
3. Na linha com a declaração
PATH_DATA, digitar, imediatamente,
após o sinal de igual (=), o caminho relativo para o diretório
que armazena as páginas estáticas, em nosso caso
/iah/. É importante
que se digite com as barras no início e no final;
4. Na linha com a declaração
PATH_CGI-BIN, digitar,
imediatamente, após o sinal de igual (=), o caminho absoluto
do diretório que armazena os scripts, em nosso caso
/httpd/cgi-bin/iah/.
Novamente é importante o uso das barras no início e
final;
5. Na linha com a declaração
PATH_DATABASE, digitar,
imediatamente, após o sinal de igual (=), o caminho absoluto
do diretório que armazena as bases de dados, em nosso caso
/httpd/bases/iah/.
Novamente é importante o uso das barras no início e
final;
6. Salvar o arquivo editado.
Após o ajuste do IAH.DEF,
com um navegador Web deve-se abrir a página inicial do sistema,
utilizando o endereço: http://servidor/iah/iah.htm,
em que servidor é o nome Internet do servidor onde se
está instalando o pacote. Caso a instalação
esteja sendo feita localmente no servidor, pode-se, também,
utilizar localhost
como nome do servidor. A partir desta página pode-se acessar a página de seleção
das bases de exemplo que acompanham o pacote ou acessar o módulo de administração.
Da primeira vez que se realiza a instalação, é conveniente executar a
pesquisa nas bases de dados de exemplo (LILACS
e SeCS),
para verificar o correto funcionamento da interface e somente depois passar
para o processo de instalação das bases de dados próprias.
Para poder instalar uma
base de dados própria, é necessário cumprir
alguns itens como mostrado a seguir:
1. Transferir para o diretório
ISOS (bases/iah/isos) o(s)
arquivo(s) ISO da(s) base(s) de dados (diretório conforme
referido na Figura-3);
2. Transferir para o diretório
FSTS (bases/iah/fsts) o(s)
arquivo(s) FST da(s) base(s) de dados.
3. Transferir para o diretório
PFTS (bases/iah/pfts) os arquivos
de formato da(s) base(s) de dados. Nota: Os comandos de
identação e
espacejamento vertical e horizontal
característicos da linguagem de formatação
CDS/ISIS, devem ser alterados pelos equivalentes HTML, quando
existirem. Se algum campo da Base de Dados usar marcas para controle
de ordenação (Informação de
Arquivamento, ou em inglês filing information), por
exemplo <A>, <The>, <La>, etc., deve-se modificar
o modo de exibição desse campo para modo de cabeçalho
(mhl);
4. Executar o setup de base de
dados em linha de comando:
4.1. Em ambiente windows
abra uma janela DOS;
4.2. Mude para o diretório
das Bases de Dados (p.ex.: /httpd/bases/iah);
4.3. Execute o módulo
de setup informando o nome do arquivo ISO (incluindo extensão),
nome do arquivo da tabela de seleção de campos
(incluindo extensão) e o nome da base de dados resultante.
(p. ex.: setupdb.bat base.iso
base.fst base)
5. Criar uma cópia do
arquivo DBLIL.DEF chamada <sua_base>.DEF e edita-la nas linhas
que se façam necessárias para adequar à sua
base de dados, conforme instruções encontradas em
Configuração de Bases de Dados;
6. adicionar à página
de acesso às bases de dados uma referência à
nova base de dados, conforme o modelo abaixo:
<A HREF = "/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xic&base=base&lang=p">dbase</A>
- Texto descritivo da base de dados
os termos destacados devem ser
alterados para se adaptar à base sendo adicionada.
Configuração
de Bases de Dados |
A configuração de
uma base de dados é feita por um arquivo de definição
de base de dados, nomeado na base [base].DEF, onde [base] é o
nome da base de dados a ser configurada.
O arquivo base.DEF é
um arquivo texto composto de seis (06) seções, cada uma
com funções específicas. As seções
e suas funções são mostradas na Tabela-5 abaixo:
[FILE_LOCATION] |
v |
Definição
de arquivos para acesso às bases de dados |
[INDEX_DEFINITION] |
v |
Definição
dos índices acessíveis na pesquisa |
[APPLY_GIZMO] |
v |
Definição
de arquivos para trocas globais de conteúdos |
[FORMAT_NAME] |
v |
Definição
de formatos disponíveis para apresentação |
[HELP_FORM] |
v |
Definição
dos arquivos de ajuda aos formulários |
[DISPLAY_FORM] |
v |
Relação
de formulários de pesquisa disponíveis |
Tabela-5: Seções
e funções de base.DEF
A seção [FILE_LOCATION]
é onde devem ser definidos nomes lógicos de acesso, e
também, onde se associa estes aos nomes físicos de
arquivos.
No mínimo três (03)
arquivos serão definidos: a base de dados; o(s) arquivo(s)
invertido(s); e os arquivos de formatos de apresentação.
Para definição do arquivo de base de dados o nome lógico
DATABASE é obrigatório.
Todas as definições
são antecedidas pelo termo FILE, assim uma definição
tem a seguinte forma geral:
FILE
NOMLOGIC.*=/diretório-1/diretório-n/nomearqu.*
Usado a definição
da base de dados LILACS como exemplo a declaração
resultaria na seguinte:
FILE
DATABASE.*=/httpd/bases/iah/dblil.*
No entanto para facilitar esta
declaração pode-se utilizar da facilidade de referência
por variáveis. Três são as variáveis
definidas pelo sistema: %path_database%;
%path_cgi-bin% e
%lang%. Onde
%path_database% e
%path_cgi-bin% recebem como
valor, as declarações efetuadas na seção
[PATH] de IAH.DEF, PATH_DATABASE e PATH_CGI-BIN respectivamente. Já
%lang% recebe a identificação
de idioma da interface conforme o padrão: I para inglês;
E para espanhol; e P para português, possibilitando variações
em função do idioma da interface, por exemplo na base de
um formato para cada idioma.
Desta forma a definição
do arquivo da base pode ser escrita como segue:
FILE
DATABASE.*=%path_database%dblil.*
Uma definição de
formato, nos termos apresentados, pode ser a seguinte:
FILE
standard.pft=%path_database%pfts/%lang%/lildhtm.pft
Sempre com base na estrutura
proposta para exemplificar a instalação do pacote.
A seção [INDEX_DEFINITION]
é onde devem ser definidos os índices utilizáveis
em pesquisas. É possível montar uma FST por índice
ou uma FST com prefixos.
Todas as definições
são antecedidas pelo termo INDEX, e compostas por até
nove (09) elementos, conforme relacionados na Tabela-6 abaixo:
^p |
Nome
do índice no idioma português |
^e |
Nome
do índice no idioma espanhol |
^i |
Nome
do índice no idioma inglês |
^d |
Marcador
de índice padrão |
^s |
Lista de
identificadores de campo onde se deseja realizar a pesquisa |
^f |
indica
se o índice estará disponível somente no formulário
avançado |
^t |
tipo
do índice ("short" para índice curto) |
Tabela-6: Componentes da
definição de índices
Assim uma definição
tem a seguinte forma geral:
INDEX
XX=^pNome^eNombre^iName^d*^s99
Ficando por exemplo como abaixo
para o índice de palavras:
INDEX
TW=^pPalavras^ePalabras^iWords^d*
Neste exemplo o índice
será mostrado na interface como Palavras (para idioma de
interface português), será usado como índice padrão,
e ira realizar uma pesquisa em todos os campos definidos na FST.
Para o índice de autor
pode-se ter a declaração abaixo:
INDEX
AU=^pAutor^eAutor^iAuthor^s10,16,23^fA
A seção [APPLY_GIZMO]
é onde deve-se indicar as bases de dados a serem utilizadas nas
trocas globais de cadeias de caracteres dos conteúdos dos
campos de uma base de dados, podendo assim realizar modificações,
codificação/decodificação, compressão
de dados, e etc.
Todas as definições
são antecedidas pelo termo GIZMO, assim uma definição
tem a seguinte forma geral:
GIZMO NOMLOGIC
Acompanham o pacote de instalação
quatro (4) bases gizmo prédefinidas:
ASC2ANS |
- |
Efetua
a conversão de caracteres do conjunto ASCII em códigos
de caracteres ANSI. |
QLFE |
- |
Efetua
a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no
idioma espanhol |
QLFI |
- |
Efetua
a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no
idioma inglês |
QLFP |
- |
Efetua
a decodificação dos qualificadores de termos DeCS no
idioma português |
Desta forma pode-se determinar a
aplicação da base GIZMO ASC2ANS quando se deseja exibir
pela interface uma base que utiliza o conjunto de caracteres ASCII com
o declaração:
GIZMO=ASC2ANS
A seção [FORMAT_NAME]
é onde são definidos os nomes lógicos dos
formatos disponíveis para apresentação de
resultados e as suas descrições nos três idiomas.
Todas as definições
são antecedidas pelo termo FORMAT e sucedidas pelas
declarações de descrição para idioma com
os devidos identificadores de subcampo dos idiomas, conforme segue:
^p para português; ^e para espanhol;
e ^i para inglês. Assim uma definição
tem a seguinte forma geral:
FORMAT
xxxxx=^pnononon^eonononono^imomomomo
Acompanham o pacote de instalação
quatro(4) formatos: longo, detalhado, citação e título.
Assume-se como padrão o formato longo. Os arquivos PFT
definidos para cada um dos formatos devem estar devidamente declarados
na seção [FILE_LOCATION].
A definição do
formato detalhado pode ser assim declarada:
FORMAT
detailed.pft=^pDetalhado^eDetallado^iDetailed
A declaração
especial FORMAT DEFAULT define qual é o formato padrão
de exibição de resultados ao ativar a interface. Deve,
de forma geral, ser a última declaração desta seção,
e se refere a alguma das declarações anteriormente
efetuadas, como no exemplo abaixo, se referindo à declaração
usada no exemplo anterior:
FORMAT
DEFAULT=detailed.pft
A seção [HELP_FORM]
é onde se definem os arquivos HTML de ajuda e notas
explicativas de cada um dos tipos de formulário (livre, básico
e avançado) e/ou índices disponíveis na interface
e que devem estar localizados no diretório
help abaixo de cada diretório
de idioma (P,
E, I),
como ilustra a Figura-4.
Os textos de ajuda e notas
explicativas, podem ser genéricos, servindo a todos os elemento
de uma categoria (formulário ou índice), ou específicos
para determinado elemento dentro da categoria. Por exemplo, pode-se
definir um arquivo de ajuda que sirva a todos os índices disponíveis
e adicionalmente um arquivo de ajuda que detalhe melhor um dos índices
do conjunto.
Para definir textos de ajuda genéricos,
as declarações devem ser antecedidas pelos termos HELP
FORM ou HELP INDEX e sucedidas pela definição
do nome de arquivo, neste caso físico. Assim uma definição
pode se apresentar como nos exemplos:
HELP
FORM=ajuda_forms.html
HELP
INDEX=ajuda_indices.html
Para definir textos de ajuda
específicos, as declarações devem incluir uma
definição do tipo de formulário (F-formulário
livre; B-formulário básico; e A-formulário avançado)
e/ou índice (conforme definido na seção
INDEX_DEFINITION), como nos exemplos:
HELP FORM F=ajuda_form_livre.html
HELP INDEX TW=ajuda_indice_palavras.html
Para a definição
dos textos de notas explicativas, deve-se usar os termos
antecedentes NOTE FORM e NOTE INDEX em lugar de HELP
FORM e HELP INDEX, sendo o restante dos procedimentos idênticos.
A seção [PREFERENCES]
é onde se definem caracteristicas da interface para determinada base de dados.
As declarações contidas nesta seção são as seguintes:
- AVAILABLE FORMS
- define o conjunto de formulários disponíveis
pela interface, o primeiro da lista será o formulário
padrão ao ativar a interface. Os formulários disponíveis
são identificados por letras, conforme mostrados na Tabela-7 a
seguir.
F |
Formulário
de Pesquisa Livre |
B |
Formulário
de Pesquisa Básica |
A |
Formulário
de Pesquisa Avançada |
Tabela-7: Identificadores de
Formulários
A definição é
antecedida pelo termo AVAILABLE FORMS e sucedida pela lista de
identificadores de formulários, separados por vírgula,
como mostrado a seguir:
AVAILABLE FORMS=F,A
onde se define como disponíveis
os formulários de Pesquisa Livre e de Pesquisa Avançada,
sendo o Livre o formulário padrão de ativação
da interface.
- SEND RESULT BY EMAIL
- Valores possiveis (ON ou OFF), habilita ou não o
envio de resultado por e-mail através de um programa (mailer) externo via SMTP.
A linha de comando que será executada quando esta opção esta ativa deve ser
configurada no arquivo sendmail.conf encontrado no diretório iah do raiz do servidor Web
(p.ex.: /httpd/data/iah/).
NOTA: o programa responsável pelo envio de e-mail não é parte do pacote do sistema.
- NAVIGATION BAR
- Valores possiveis (ON ou OFF), mostra ou não a
barra de navegação entre os documentos recuperados em uma pesquisa.
- DOCUMENTS PER PAGE
- Informa o número máximo de documentos a serem mostrados em uma
página do resultado.
Apêndice A -
Técnicas de Indexação |
Uma FST (Field Select Table)
consiste em uma ou mais linhas, cada qual contendo três parâmetros:
1 - um identificador de campo;
2 - uma técnica de
indexação;
3 - um formato de
extração de dados, em linguagem de formato do
CDS/ISIS.
As técnicas de indexação
definem os processos a serem realizados sobre os dados gerados pelo
formato, com o objetivo de identificar os elementos que serão
criados. Estão disponíveis, para utilização,
nove (9) técnicas de indexação. Elas são
identificadas por um código numérico na faixa de 0 a 8,
tal como visto a seguir:
a. Técnica
de indexação 0 (zero) |
Constrói um elemento a
partir de cada linha extraída do formato. Esta técnica é
normalmente usada para indexar campos inteiros ou subcampos. Note-se,
porém, que o CDS/ISIS construirá elementos a partir de
linhas e não de campos. Isto é devido a que o CDS/ISIS
considera a saída do formato como uma cadeia de caracteres,
onde campos não são mais indentificáveis. É,
portanto, responsabilidade do usuário produzir os dados
corretos através do formato, especialmente quando se está
indexando campos repetitivos e/ou mais de um campo. Em outras
palavras, quando estiver usando esta técnica, o formato de
extração de dados deve produzir como saída uma
linha para cada elemento a ser indexado.
b. Técnica
de indexação 1 (um) |
Constrói um elemento de
cada subcampo ou linha extraído pelo formato. Como o CDS/ISIS
fará buscas na saída do formato para códigos
delimitadores de subcampo, para que esta técnica funcione
corretamente, o formato deve especificar o modo de prova (ou nenhum
modo, uma vez que este é o modo "default"), porque
este é o único modo que conserva os códigos
delimitadores de subcampo na saída (lembrar que os modos para
cabeçalho e para dados substituem os códigos
delimitadores de subcampos por sinais de pontuação).
Note-se que a técnica de seleção de termos de
busca 1 é uma extensão da técnica 0.
c. Técnica
de indexação 2 (dois) |
Constrói um elemento a
partir de cada termo ou frase incluída entre < e > (menor
e maior). Nenhum texto fora dos < e > é indexado. Note-se
que esta técnica requer o modo de prova, porque os outros modos
apagam os caracteres < e >.
Por exemplo:
Relatório descrevendo
um <curso universitário> em <treinamento de
documentação> em uma <escola de biblioteconomia>
africana
produzirá os seguintes
elementos indexados através desta técnica:
curso universitário;
treinamento de documentação;
escola de biblioteconomia.
d. Técnica
de indexação 3 (três) |
Executa o mesmo processamento
que a técnica de seleção de termos de busca 2,
exceto que os termos ou frases são incluídos entre
barras (/ ... /).
Por exemplo:
Relatório descrevendo
um /curso universitário/ em /treinamento de documentação/
em uma /escola de biblioteconomia/ africana
produzirá os seguintes
elementos indexados através desta técnica:
curso universitário;
treinamento de documentação;
escola de biblioteconomia.
e. Técnica
de indexação 4 (quatro) |
Constrói um elemento a
partir de cada palavra no texto extraído pelo formato. Uma
palavra é qualquer seqüência de caracteres alfabéticos
contíguos.
Note-se que, quando esta técnica
é usada para indexar um arquivo inteiro contendo delimitadores
de subcampo, deve-se especificar o modo de cabeçalho ou o modo
de dados (mhl ou mdl) no formato de extração de dados
correspondentes, de forma que a substituição do
delimitador de subcampo ocorra antes da indexação, do
contrário, os códigos alfabéticos de subcampo serão
considerados parte de uma palavra. É também aconselhável
usar modo de cabeçalho ou de dados, se o campo indexado
contiver informações de arquivamento, em que apenas a
forma de apresentação do campo seja ignorado.
- Observação:
- a definição dos caracteres
alfabéticos pode ser adaptada às necessidades de cada
usuário, através da Tabela de Sistema ISISAC.TAB (ver "Tabela
de caracteres Alfabéticos (ISISAC.TAB)").
f. Técnicas
de indexação 5, 6, 7, e 8 |
As técnicas de indexação
5, 6, 7, e 8 operam de forma idêntica às técnicas
1, 2, 3, e 4, respectivamente, porém antecedem os termos extraídos
com os prefixos indicados no formato de extração.
A especificação de
termo prefixador é um literal incondicional que utiliza a
seguinte forma geral:
'dprefixod',[formato
CDS/ISIS]
onde:
d |
é um caracter delimitador que não
será usado como parte do prefixo; |
prefixo |
é a cadeia de caracteres a ser
utilizada como prefixo; |
[formato
CDS/ISIS] |
é o formato de extração
de dados em linguagem de formatação CDS/ISIS. |
Por exemplo, para prefixar cada
palavra do campo 24 com TI_, deve-se montar na FST a seguinte declaração:
24 8 '#TI_#',v24
que, se decomposta nos elementos
descritos acima temos:
'#TI_#' |
|
literal incondicional |
# |
|
delimitador de prefixo |
TI_ |
|
prefixo a ser empregado |
V24 |
|
formato de extração CDS/ISIS |
Para efeito de comparação,
podemos observar uma FST com e sem uso do recurso de prefixação
abaixo:
Sem
Prefixo |
Com
Prefixo |
70 0 MHU,(V70/) |
70 0 MHU,('AU_',V70/) |
24 4 MHU, V24 |
24 8 MHU,'/TI_/',V24 |
69 2 V69 |
69 6 '/KW_/',V69 |
Tabela-3: Comparativo de técnicas
de indexação
É importante de ser
notado que a técnica de indexação 0 (zero)
permite o uso ou não de prefixação, já as
demais técnicas, quando indexadas devem receber identificação
específica, como mostrado na Tabela-4 a seguir:
Sem
Prefixo |
|
Com
Prefixo |
|
Operação
da técnica |
0 |
^ |
0 |
^ |
Campo todo |
1 |
^ |
5 |
^ |
Subcampo |
2 |
^ |
6 |
^ |
Termos demarcados com <
e > |
3 |
^ |
7 |
^ |
Termos demarcados com / e / |
4 |
^ |
8 |
^ |
Palavra por palavra |
Tabela-4: Comparativo de técnicas
de indexação
Apêndice B -
Campos LILACS (Metodologia BIREME) |
Código de Centro |
[01] |
Número de Identificação |
[02] |
Número de Chamada |
[03] |
Base de Dados |
[04] |
Tipo de Litereatura |
[05] |
Nível de Tratamento |
[06] |
Número de Registro |
[07] |
Meio Eletrônico |
[08] |
Autor |
[10] |
Autor Institucional |
[11] |
Título |
[12] |
Título em inglês |
[13] |
Páginas |
[14] |
Autor |
[16] |
Autor Institucional |
[17] |
Título |
[18] |
Título em inglês |
[19] |
Número Total de Páginas |
[20] |
Volume |
[21] |
Autor |
[23] |
Autor Institucional |
[24] |
Título |
[25] |
Número Total de
Volumes |
[27] |
Título |
[30] |
Volume |
[31] |
Fascículo |
[32] |
ISSN |
[35] |
Informação
Descritiva |
[38] |
Idioma do Texto |
[40] |
Idioma do Resumo |
[41] |
Disseminação da
Informação |
[42] |
Instituição
(tese) |
[50] |
Título Acadêmico
(tese) |
[51] |
Instituição
(conferência) |
[52] |
Nome (conferência) |
[53] |
Data (conferência) |
[54] |
Data Normalizada (conferência) |
[55] |
Cidade |
[56] |
País |
[57] |
Instituição
(projeto) |
[58] |
Nome do Projeto |
[59] |
Número do Projeto |
[60] |
Notas |
[61] |
Editora |
[62] |
Edição |
[63] |
Data de Publicação |
[64] |
Data Normalizada |
[65] |
Cidade de Publicação |
[66] |
País de Publicação |
[67] |
Símbolo |
[68] |
ISBN |
[69] |
Tipo de Publicação |
[71] |
Referências |
[72] |
Alcance Temporal (desde) |
[74] |
Alcance Temporal (até) |
[75] |
Precodificado |
[76] |
Indivíduo como Tema |
[78] |
Geográfico no DeCS |
[82] |
Resumo |
[83] |
Descritor Primário |
[87] |
Descritor Secundário |
[88] |
Disponibilidade |
[90] |
Data de Processamento |
[91] |
Documentalista |
[92] |
Registro Complementar |
[98] |
Registro complementar |
[101] (evento) |
Registro Complementar |
[102] (projeto) |
Registro Complementar |
[103] (tese) |
Apêndice C -
Campos SeCS Catálogo (Metodologia BIREME)
|
Data Base Name |
[1] |
Tipo de Registro |
[5] |
Ident. de Contr. do Reg. |
[6] |
Código do Centro |
[10] |
Código Nacional |
[20] |
Número de Registro |
[30] |
Número SeCS |
[37] |
Sistemas Relacionados |
[40] |
Estado de Publicação |
[50] |
Coleção
Compactada |
[98] |
Título da Publicação |
[100] |
Subtítulo |
[110] |
Seção / Parte |
[120] |
Título Seção
/ Parte |
[130] |
Mansão de
Responsabilidade |
[140] |
Título Abreviado |
[150] |
Variantes do Título -
Paralelo |
[230] |
Variante do Título -
Outras |
[240] |
Data Inicial |
[301] |
Volume Inicial |
[302] |
Fascículo Inicial |
[303] |
Data de Término |
[304] |
Volume de Término |
[305] |
Fascículo de Término |
[306] |
País de Publicação |
[310] |
Estado/Provincia |
[320] |
Nível de Publicação |
[330] |
Título Alfabético |
[340] |
Idiomas do Texto |
[350] |
Idiomas do Resumo |
[360] |
Freqüência Atual |
[380] |
ISSN Vigente |
[400] |
"Coden" |
[410] |
Journal Code (Medline) |
[420] |
Cassificação |
[430] |
Descritores |
[440] |
Cobertura de Indexação |
[450] |
Editor Comercial |
[480] |
Cidade de Publicação |
[490] |
Data |
[500] |
Título (tem edição
em outro idioma) |
[510] |
Título (é edição
em outro idioma) |
[520] |
Título (tem subsérie) |
[530] |
Título (é subsérie) |
[540] |
Título (tem
suplemento/inserção) |
[550] |
Título (é
suplemento/inserção) |
[560] |
Título Anterior
(continuação) |
[610] |
Título Anterior
(continuação Parcial) |
[620] |
Título Anterior
(absorvido) |
[650] |
Título Anterior
(Absorvido/Parte) |
[660] |
Título Anterior
(subdivisão de) |
[670] |
Título Anterior (fusão
de) |
[680] |
Título Posterior
(continuado por) |
[710] |
Título Posterior
(continuado em parte) |
[720] |
Título Posterior
(absorvido por) |
[750] |
Título Posterior
(absorvido em parte) |
[760] |
Título Posterior
(subdividido) |
[770] |
Título Posterior
(fusionado com) |
[780] |
Título Posterior (para
formar) |
[790] |
Notas Gerais |
[900] |
Data de Criação |
[940] |
Data de Modificação |
[941] |
Documentalista (criação) |
[950] |
Documentalista (modificação) |
[951] |
Tópicos
Tabelas
Figuras
Apêndices
|